História
A ideia de criar uma biblioteca pública nas Caldas da Rainha surgiu em 1938, num artigo na Gazeta das Caldas em que o jornalista caldense Luís Teixeira sugere a sua criação.
A ideia de criar uma biblioteca pública nas Caldas da Rainha surgiu em 1938, num artigo na Gazeta das Caldas em que o jornalista caldense Luís Teixeira sugere a sua criação.
Anos depois, em 1946, com o apoio do presidente do município, Dr. Augusto Saudade e Silva, nasceu o Grupo de Amigos da Biblioteca, que angariou donativos e livros. No início, os livros ficaram guardados no Sindicato dos Caixeiros, mas acabaram por ser transferidos para um espaço provisório no Parque D. Carlos I, onde funcionou uma pequena biblioteca ao ar livre. Só mais tarde, em 1962, se viria a inaugurar o espaço nos Pavilhões do Parque que permitia empréstimos de livros para leitura domiciliária. Já em 1969, foi instalada a Biblioteca Fixa nº 156 da Fundação Calouste Gulbenkian, que serviu a comunidade até 1997.
O projeto da atual Biblioteca Municipal das Caldas da Rainha começou a ganhar forma em 1992, através de uma parceria entre a Câmara Municipal e o Instituto Português do Livro e da Leitura (hoje DGLAB). Com a doação do fundo documental da Biblioteca Fixa pela Fundação Calouste Gulbenkian, o novo espaço foi inaugurado a 6 de dezembro de 1997.
O edifício, desenhado pelo arquiteto caldense Sousa Lopes, destaca-se pela sua luminosidade e funcionalidade, com salas de leitura interligadas, auditório, espaços para trabalhos de grupo e áreas para exposições.
Integrada na Rede Nacional de Bibliotecas Públicas, na Rede Concelhia de Bibliotecas e na Rede Intermunicipal de Bibliotecas do Oeste, a Biblioteca Municipal das Caldas da Rainha é um espaço de cultura, informação e conhecimento acessível a todos, de modo a contribuir para uma sociedade mais justa e democrática.